Compreendendo o valor do reconhecimento: Por que as recompensas financeiras importam?

Nem videogame e nem escorregador no escritório, colaboradores preferem incentivos financeiros como reconhecimento do trabalho

Por Nani Gordon, CPO na Cash.in

Nos últimos anos, muitas empresas transformaram suas sedes com jogos, escorregadores, cadeiras de massagem e outras estratégias de descompressão para ajudar os funcionários a se sentirem mais motivados no dia a dia. A mudança é positiva, afinal, o bem-estar e a qualidade de vida são temas fundamentais para o mercado corporativo, mas, no final do dia, o trabalho é a fonte de renda dos colaboradores. Por que não os recompensar, também, financeiramente para que possam se divertir fora do escritório? 

A pesquisa do Gartner sobre proposta de valor do empregado (EVP) pós-pandemia mostra que os pilares de engajamento e atração de profissionais estão desatualizados. O fato é que, o princípio de fornecer uma experiência excepcional aos funcionários, deverá ser substituído por "fornecer uma experiência de vida excepcional". Ou seja, estamos migrando para uma visão holística sobre a pessoa e isso significa reconhecer que, talvez, a melhor parte do dia do colaborador aconteça longe do trabalho. 

Assim, por que não incentivar que o colaborador aproveite o próprio tempo com autonomia? Isso significa garantir mais flexibilidade, mas também recursos. Deste modo, por mais divertido e leve sejam as relações de trabalho, é urgente reconhecer que as recompensas financeiras também importam e fazem parte de uma cultura de valorização do colaborador. E este processo não significa mais trabalho para a equipe de Recursos Humanos, já que é possível integrar este recurso de maneira automática, escalável e inteligente. 

Não é à toa que a Cashin, plataforma online de pagamento de prêmios digitais, já atende mais de 100 mil profissionais das 100 maiores empresas do país. Para os colaboradores, o prêmio pode ser utilizado com total liberdade, diferente da estratégia dos cartões-presente, que são ligados a um produto ou serviço específico e com prazo de validade. Já para o empregador, a fintech permite acessar relatórios, estatísticas e rastrear o processo de ponta a ponta, atendendo exigências de compliance, jurídicas e de auditoria. 

Nesse formato, é possível equilibrar a oferta destes incentivos, com a responsabilidade fiscal e jurídica que a empresa precisa seguir em qualquer operação. Assim como as demandas dos colaboradores evoluem, é bom saber que a possibilidade de as atender com eficiência e lastro, também está em desenvolvimento. Deste modo, equalizar as expectativas de empregados e empregadores, fica mais fácil e reverbera em melhores resultados.